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Lançamento do projeto Mulheres de Visão traz emoção e compromisso com a acessibilidade


Mulheres participantes do projeto Mulheres de Visão, cadeirantes e colaboradores do projeto Mulheres de Visão pousando para uma fotografia
Mulheres participantes do projeto Mulheres de Visão, cadeirantes e colaboradores do projeto Mulheres de Visão pousando para uma fotografia

Um evento que marcou a história da acessibilidade no Estado do Piauí. Foi este o espírito e entusiasmo das autoridades e convidados presentes no lançamento do projeto Mulheres de Visão, no dia 05 de agosto, no auditório da OAB-PI. Participaram representantes de 17 organizações sociais como OAB-PI, Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Com Deficiência - CONAD-PI, Universidade Federal do Piauí- UFPI. O evento ainda contou com a presença de cinco secretarias de estado entre elas Secretaria de Saúde, da Mulher e das pessoas com deficiência. Antes da solenidade, autoridades participaram do túnel sensorial vendadas e vivenciavam os desafios de ser cego. Uma das participantes do experimento foi a Governadora em exercício do Estado Piauí, Regina Sousa. “Passando pela trilha veio à minha cabeça a seguinte pergunta: quem é a pessoa com deficiência? São elas [mulheres cegas] ou eu?”, relatou a Governadora em Exercício.

Camila Hannah, participante do projeto Mulheres de Visão
Camila Hannah, participante do projeto Mulheres de Visão

A abertura da solenidade foram mulheres cegas na mesa de honra dando testemunhos de como eles enfrentam os desafios no mundo das com “visão”. “Alguém me disse, há alguns dias, que eu não podia fazer alguma coisa e eu quase acreditei nisso, mas também houve pessoas que me falaram, vai lá e pelo menos tenta e eu resolvi tentar e deu certo”, disse Camila Hannah, participante do projeto.  

Celso Barros, presidente da OAB- PI  no lançamento do Mulheres de Visão
Celso Barros, presidente da OAB- PI no lançamento do Mulheres de Visão

Para o presidente da OAB-PI, Celso Barros Filho, a Casa da Advocacia é parceira ativa dos movimentos de inclusão e não poderia deixar de apoio um projeto tão inovador e importante. “Nós temos um compromisso de levar o apoio da nossa classe, a todos os movimentos inclusivos. Temos que ter isso em mente. Esse espírito de olhar além dos nossos limites fazendo com que as nossas ações, enquanto advogados e cidadãos não se atenha apenas ao simples fato de ser um profissional, mas também de sermos cidadãos”, afirmou o presidente da OAB-PI, Celso Barros Filho.

Regina Sousa, governadora em exercício no lançamento do Mulheres de Visão
Regina Sousa, governadora em exercício no lançamento do Mulheres de Visão

A governadora em exercício, Regina Sousa, disse ainda que as mulheres conseguem ver além do que a vista alcança e que o Estado estará sempre dando apoio ao projeto Mulheres de Visão. “Vamos continuar dando apoio a vocês e vamos sempre tentar procurar soluções para tornar a vida simples para gente mostrar que todos e todas nós somos eficientes”, expressou Regina Sousa.

Iraildon Mota, presidente do Instituto Ileve e da Escola Com Rádio. Lançamento Mulheres de Visão, ladeado da vice governadora o presidente da OAB e lideranças do Estado
Iraildon Mota, presidente do Instituto Ileve e da Escola Com Rádio. Lançamento Mulheres de Visão, ladeado da vice governadora o presidente da OAB e lideranças do Estado
“Acessibilidade é algo que a gente tem que aprender todos os dias. Não diferente na nossa equipe. Buscamos sempre o respeito para  enxergarmos  com os olhos dos outros”

Foi assim o presidente da Escola Comradio e do Instituto Ileve, professor Iraildon Mota destacou a importância do lançamento do Projeto Mulheres de Visão. Ele comentou ainda que o objetivo principal do projeto é provocar na sociedade a reflexão e atitudes de que ser acessível não é algo difícil de fazer. “É preciso olhar de uma maneira diferente ou de um anglo diferente e eu acredito muito que as mulheres que foram selecionadas vão trazer tantas ideias lindas, inovadoras que a sociedade vai entender e confiar nas pessoas cegas como protagonistas de suas histórias”. Enfatizou Iraildon Mota

O projeto é coordenado pela Escola Comradio do Brasil e Instituto ILEVE, com o financiamento da Agência de Fomento do Governo dos Estados Unidos Fundação Interamericana - IAF. A iniciativa é inovadora e está dividida em três momentos: na primeira etapa serão ministradas aulas de autoconhecimento, política pública de inclusão, comunicação inclusiva, oratória, negociação, criatividade, empreendedorismo e gestão de negócios. No segundo momento as participantes terão mentores experientes e especializadas na criação e desenvolvimento de negócios. E na última etapa os empreendimentos criados passarão por uma fase de teste para medir a capacidade de gestão das mulheres e a viabilidade do negócio.


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