Desde que foi criada 1969, a Fundação Interamericana tem propósitos claros. Dois deles colaboram diretamente para a existência do projeto Mulheres de Visão: Apoiar iniciativas de autoajuda destinadas a aumentar as oportunidades de desenvolvimento individual; Incentivar e ajudar uma participação eficaz e cada vez mais ampla das pessoas no processo de desenvolvimento. Sem a IAF não existiria a possibilidade de Mulheres Cegas tentarem empreender e impactar a vida de outras pessoas. Obrigado IAF pelo presente poderoso de possibilitar que pessoas possam tentar.
Para ilustrar bem o que a IAF significa na vida de muitas envolvidas no projeto vou aproveitar duas histórias que me veem à cabeça neste momento: A primeira é que o ambiente influencia e afeta o que fazemos e o quem somos. Susan Brownel Anthony desempenhou um papel central na luta das mulheres pelo direito ao voto e pelo movimento progressista nos Estados Unidos na década de 1956. O que a tornou a mulher que foi e é para a história dos EUA foi o ambiente interno de oportunidades e liberdade de ação. A família de Susan Brownel era dedicada a luta pela igualdade social.
Outra história poderosa é a de Harriet Tubman. Nos anos 1800 ela disse algo valioso e poderoso. “Na minha mente eu vejo uma linha e além dessa linha, vejo campos verdes e adorável flores e belas mulheres brancas com seus braços esticados tentando me alcançar sobre essa linha. Mas eu não me vejo e não sei como chegar lá”.
O que estas histórias têm em comum em uma palavra, é o que a IAF faz através de pessoas sensíveis ao mundo, ao simples, aos problemas e às soluções: OPORTUNIDADE. Ao projeto Mulheres de Visão resta agradecer e parabenizar enfatizando que a única coisa que separa uma mulher cega de ser igual a outra é a oportunidade.
Não pode haver democracia sem uma mulher cega ter ao menos a oportunidade de participar do processo. É preciso redefinir o significado de inclusão dando oportunidades justas e concretas para que elas mostrem seus valores e habilidades. Ampliar através de ações e espaços de fala é uma saída segura e possível de se fazer justiça social. A IAF faz sua parte, nós da Comradio lutamos todos os dias para fazer a nossa. Juntos somos mais fortes.
Iraildon Mota
Presidente da Comradio ONG
Coordenador do Projeto Mulheres de Visão
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Versão Inglês
IAF changes lives in Piauí
Since its inception in 1969, the Inter-American Foundation has had clear purposes. Two of them directly contribute to the existence of the Women of Vision project: Supporting self-help initiatives aimed at increasing individual development opportunities; Encourage and help effective and increasingly broad participation of people in the development process. Without the IAF there would be no possibility that Blind Women tried to undertake and impact other people's lives. Thank you IAF for the powerful gift of enabling people to try.
To illustrate well what the IAF means in the lives of many involved in the project I will take two stories that come to mind right now: The first is that the environment influences and affects what we do and who we are. Susan Brownel Anthony played a central role in women's struggle for the right to vote and the progressive movement in the United States in the 1956s. What made her the woman who was and is for US history was the internal environment of opportunity and freedom. of action. Susan Brownel's family was dedicated to the struggle for social equality.
Another powerful story is that of Harriet Tubman. In the 1800s she said something valuable and powerful. “In my mind I see a line and beyond that line I see green fields and lovely flowers and beautiful white women with their arms outstretched trying to reach me over that line. But I don't see myself and I don't know how to get there. ”
What these stories have in common in one word is what the IAF does through people who are sensitive to the world, the simple, the problems, and the solutions: OPPORTUNITY. To the Women of Vision project remains to thank and congratulate emphasizing that the only thing that separates one blind woman from being equal is the opportunity.
There can be no democracy without a blind woman having at least the opportunity to participate in the process. We must redefine the meaning of inclusion by giving fair and concrete opportunities for them to showcase their values and skills. Expanding through actions and speech spaces is a safe and possible way out of social justice. The IAF does its part, we at Comradio fight every day to do ours. Together we are stronger.
Iraildon Mota
President of Comradio ONG
Women of Vision Project Coordinator
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